SER OCEÂNICO
SER OCEÂNICO” é um guia de mergulho na aventura de autodescoberta. A obra nasceu na terapia psicanalítica do autor, em sua auto-escavação arqueológica. O que diria a semente da sequoia sobre quem é e seu projeto de autorrealização? “Tenho só 60 milímetros e peso 5 miligramas. Meu destino é ser a árvore mais alta do mundo: chegarei a 100 metros de altura e pesarei 6.000 toneladas”. E o ser humano: saberia responder como transformar a semente de seu destino na árvore de sua missão? Para Nise da Silveira (1905 -1999), médica que revolucionou a psiquiatria brasileira, “O ser humano tem um rascunho para se completar. Tem sua impressão digital, única, singular. Jung me disse: ‘o indivíduo se torna neurótico quando se desvia do seu próprio molde inato.’”
“O que diz sua consciência? Torne-se aquilo que você é!” disse Friedrich Nietzsche (1844-1900). Mas alertou para a nossa inconsciência: “Um pensamento vem quando “ele” quer, não quando “eu” quero.” Ao filósofo alemão se juntam neurocientistas modernos: “Você acha que está no controle, mas 95% de suas decisões são tomadas por sua mente inconsciente, o que você desconhece”. É a mesma conclusão freudiana de um professor da Harvard Business School, após investigar a conduta antiética no trabalho: “Aceitar a ideia de que os processos inconscientes desempenham um papel significativo em nosso comportamento é desconfortável e desconcertante. Processos inconscientes precedem decisões conscientes. Porém, não percebemos o papel desses processos inconscientes porque simplesmente não temos consciência deles”. Isso retrata a ambivalência conflitiva humana, que os gregos estudaram há 2.500 anos: Akrasia, condição de quem sabe o melhor a ser feito, mas faz outra coisa”.
O que gera a inconsciência de quem somos e de como funcionamos no “automático”? Conflitos íntimos, transtornos mentais que crescem exponencialmente, fragilidade emocional? Fortalecer a si mesmo é descobrir nossa essência, o conatus, a potência de existir e crescer, o desejo de SER MAIS, diria Espinosa. O ser humano quer ser feliz. O quanto isso depende do que vem de dentro, o quanto do que vem de fora, de si? Quer livrar-se de sofrimentos, compreender porque sofre, e se há valor no sofrer. O quanto isso será possível sem que reconheça a dimensão oceânica da vida e de seu ser?
Onde e como buscar respostas? Na região “piscínica”, consciente, conhecida, rasa e iluminada, ou na região “oceânica”, inconsciente, desconhecida, mais profunda e ainda escura? “Ser Piscínico” ou “Ser Oceânico”: eis a questão? O quanto é ilusório mergulhar na piscina clara e querer descobrir tesouros, só encontrados no fundo escuro do oceano? É como aquele sujeito embriagado que perdeu a chave de casa na rua escura, mas preferiu ficar procurando só em torno do poste de luz, porque ali estava mais claro.
Autoconhecimento é mergulho no fundo do oceano íntimo. Exige coragem? Sim! Por que temer ver em si as sombras do ódio se há também em si a luz das potencialidades inexploradas do amor? Pedras preciosas só brilham após lapidadas. No dicionário, “sofrer” é “suportar”. Fezes de cheiro insuportável se transformam em adubo maravilhoso num jardim de rosas perfumadas. Na lama cresce a flor de lótus, símbolo de pureza espiritual.
É perene o conselho de Abraham Maslow, presidente da Associação Americana de Psicologia (APA, 1968): “Torne-se tudo o que pode ser!” É a autorrealização: alvo da Trilogia SER OCEÂNICO. O Livro 1*** –“SÓ CONHECEMOS 5%” mostra que ser feliz e evoluir dependem da navegação amorosa e ousada no oceano dos outros 95%! Tal questão inspirou fórum futurista que conectou uma psicanalista, um CEO, um filósofo, um especialista em RH/ética&compliance, uma jornalista e uma cineasta: que o rico diálogo entre os seis inspire o leitor a um belo diálogo consigo mesmo
***Livro está disponível em formato digital na Amazon.


