METÁFORA OCEÂNICA DA VIDA e “THE GREAT RESIGNATION”

 em Autoconhecimento, Autorrealização, Burnout, Cultura e Liderança, Ser Oceânico

METÁFORA OCEÂNICA DA VIDA: EM BUSCA DA PLENITUDE
Caso – Great Resignation: 30 Milhões se demitem!

“BACK TO HUMAN: let employees bring their ‘WHOLE PERSON’ to work”. (McKinsey, 4/6/2021, entrevistas com 70 CHRO da Europa). Nos EUA, em 2021, em 7 meses, mais de 30 milhões de pessoas se demitiram em busca de uma “vida melhor”: é o “The Great Resignation”, que para o World Economic Forum (Top 5 Trends) “ It’s not just about money anymore – it’s also about wellbeing”.

Para o Gallup é o ‘Great Discontent’ (Grande Descontentamento) –  80% é o índice da falta de engajamento (State of Global Workplace 2021, 160 países). Custo à economia: U$ 8 trilhões!

“The Great Resignation”, fenômeno sem precedentes, teve um fator-chave: as Epifanias Pandêmicas, “reflexões sobre sentido e propósito que levam a transformações radicais no jeito de viver”. “Afinal, o que é a VIDA? “Quem Sou EU?” Resultado: pessoas mais empoderadas agora buscam “encaixar o trabalho em suas vidas, em vez de ter vidas espremidas em seu trabalho” .

E o que é a “Whole Person”, foco de organizações e líderes que não desejam perder talentos? Quão “inteira” pode ser uma pessoa ?

Pesquisadores de Stanford e Harvard descobriram: “Você não está no controle. Quem faz 95% de suas decisões é sua mente inconsciente, que você desconhece. A mente consciente só participa de 5%”.  Emque medida tal nível de inconsciência faria do ser humano uma “máquina”, escravo de automatismos e condicionamentos? E o impacto na saúde mental e na saúde das organizações?

Tais números convergem com uma afirmação feita, há mais de 50 anos, pelo psiquiatra suiço Carl Gustav Jung, primeiro presidente da Associação Internacional de Psicanálise (fundada por Freud): “A mente consciente é como uma pequena rolha de cortiça balançando no oceano do inconsciente.” Esta percepção metafórica sugere uma “whole person” oceânica: ela não pode ignorar suas forças inconscientes de luz e sombra para alcançar a plenitude e tornar-se quem É em essência, descobrir seu lugar no mundo.

Milhões de pessoas, na Grande Renúncia, exercitaram o autoconhecimento: queriam se sentir “mais inteiras e plenas” e não “partidas”. E Partiram!!!!! Foram buscar sua “whole person”! Empresas tem responsabilidade em ajudar, mas é a própria pessoa que descobrirá o nível de sua plenitude. Ela pode inspirar-se na metáfora oceânica. O físico quântico David Bohm, que trabalhou com Einstein, estudou o poder da percepção metafórica nas descobertas científicas e inovações. Ele cita o exemplo da “palavra água”, que marcou o maior caso de superação de surdo-cegueira: Helen Keller, que é estudada no Curso de Líderes da Harvard Business School.

Eis alguns aspectos de minha apresentação* “METÁFORA OCEÂNICA DA VIDA”, atendendo o gentil convite do colega Robson Santarem, que é Consultor e Coach de Líderes e professor de MBA da FGV.

*7 fev. 2022  – 18:30
INSCRIÇÕES ANTECIPADAS
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